Técnico

Guideline iOS – Experiência do Usuário 2

Seguindo a Guideline iOS – Experiência do Usuário 1

Reduzir Operações que Manuseiam Arquivos

Embora os aplicativos iOS permitam que as pessoas criem e manipulem imagens, isso não significa que as pessoas devem ter noção de um sistema de arquivos em um dispositivo  iOS.

Não há uma aplicação iOS análoga ao Finder do Mac OS X, e as pessoas não devem ser  direcionadas a interagir com arquivos da mesma forma que elas fazem no computador. Em particular, as pessoas não devem interagir com tudo que as encoraje a pensar sobre meta-dados de arquivos ou locais, tais como:

  • Uma caixa de diálogo para abrir ou salvar que exponha uma hierarquia de arquivos
  • Informações sobre o status de permissões de arquivos

Como sabemos, é importante separar a experiência que temos no computador da experiência que existe no Mobile, é comum as pessoas tentarem passar para o mobile o estilo de navegação utilizado nos computadores pessoais, mas isso é errado, o espaço, a relação dos usuários com o mobile é totalmente diferente, logo, trazer as aplicações já existentes para computadores pessoais para o mundo mobile é uma tarefa de UX e requer que seja totalmente redesenhado a app, um redesign de visual e de usabilidade.

Tanto quanto possível, permita aos usuários manusear arquivos sem a necessidade de abrir o iTunes em seus computadores. Considere usar iCloud Storage para ajudar os usuários a acessarem seus conteúdos em todos os dispositivos. Para mais dicas de como prover uma melhor experiência iCloud em seu aplicativo, utilize uma iCloud Storage.

Se sua aplicação permite às pessoas criar e editar documentos, é necessário prever algum tipo de selecionador de documento que lhes permite abrir um documento existente ou criar um novo. O ideal de um selecionador de documento:

  • Que é altamente gráfico. As pessoas serão capazes de identificar facilmente o documento que eles querem, olhando as representações visuais dos documentos na tela.
  • Que permite que as pessoas façam o menor número de gestos possíveis para fazer o que elas querem. Por exemplo, as pessoas podem rolar um carrosel horizontal de documentos existentes e com um toque abrir o documento desejado.
  • Que inclui uma função para criar novo documento. Em vez mandar as pessoas para outro local para criar um novo documento, um selecionador de documento pode permiti-las a tocar uma área reservada para criar um novo documento.

 

Permitir a colaboração e conectividade 

Dispositivos iOS são dispositivos pessoais, mas também incentivam a colaboração e compartilhamento com outros dispositivos. Melhore a sua aplicação, ajudando as pessoas a colaborarem e conectarem-se com outras pessoas.

Quando apropriado, facilite para que as pessoas possam interagir com as outras, compartilhando coisas como localização, opiniões e suas pontuações mais altas. As pessoas geralmente esperam serem capazes de compartilhar informações que são importantes para elas.

A maioria das aplicações podem agregar um valor ao permitir que as pessoas vão além dos dados da aplicação e compartilhem isso com outras ferramentas que elas usam. Por exemplo, um aplicativo iOS pode atuar como um complemento móvel para uma aplicação de computador. Ou, um aplicativo iPad pode permitir que seus usuários comuniquem-se com os usuários da versão do app para iPhone.

Para o iPad, pense em maneiras de permitir que mais de uma pessoa use a sua aplicação no mesmo dispositivo. Por exemplo, duas pessoas podem ser capazes de jogar um jogo em lados opostos de uma mesma tela. Ou um app de banda musical pode permitir que diferentes usuários toquem instrumentos diferentes juntas em um único dispositivo.

 A Apple aqui está monstrando como explorar o social, sem dúvida hoje é difícil imaginar uma app de sucesso que não tenha explorado tal recurso. Percebemos que o valor agregado de uma aplicacação está muito além do que ela faz por si só, e sim se é possível compartilhar tal experiência com outras pessoas, quer seja competindo como é o caso dos games, quer seja compartilhando dados que acreditam serem importantes para elas.

Desestimule as Configurações

Evite incluir configurações em seu aplicativo, se possível. As configurações incluem preferências comportamentais da aplicação  e são informações que as pessoas raramente querem mudar. Os usuários não podem abrir as configurações sem antes sair do app, e não queremos incentivar essa ação.

Quando você cria seu aplicativo para funcionar da maneira que a maioria dos usuários esperam, você diminui a necessidade de ajustes. Se precisar de informações sobre o usuário, Consulte o sistema em vez de pedir que os usuários os forneçam. Se você decidir que deve fornecer as configurações em seu aplicativo , vide “agrupando as Configurações” no Guia de Aplicação do iOS  para aprender a dar esse suporte em seu código.

Permita que os usuários definam o comportamento que eles querem, usando opções de configuração em seu aplicativo. As opções de configuração permitem que sua aplicação reaja dinamicamente às mudanças, porque as pessoas não devem sair  do seu app para definir “as configurações” (algo mais ou menos assim, que as configurações devem ser dinâmicas para o usuário não ter que sair do app).

Ofereça opções de configuração na interface principal do usuário ou (em aplicativos para o iPhone) no background (parte de trás) da tela. Para decidir qual é a posição sensata, determine se as opções representam uma tarefa primária e qual a freqüência que os usuários possam querem vê-las.

 

  • Na UI principal, adicione opções que ofereçam funcionalidade primária ou que os usuários queiram mudar com freqüência.
  • Por exemplo, iPad Calendar permite às pessoas verem seus horários por dia, semana ou mês. Essas opções de configuração são oferecidas na interface principal, porque ver as diferentes perspectivas de um calendário é uma funcionalidade principal do aplicativo e as pessoas tendem a mudar o seu foco(uso) com freqüência.
  • Apps que ofereçam uma experiência envolvente, tais como jogos, é mais viavel oferecer opções de configuração dentro do aplicativo, pois os usuários tendem a mudar aspectos da experiência com freqüência.
  • Em aplicativos para o iPhone, você pode colocar opções que as pessoas raramente mudem com freqüência no background (na parte de trás) da tela. Por exemplo, a função primária da Previsão do tempo é  mostrar as condições atuais de uma cidade e prevê-las até 6 dias. Embora seja importante ser capaz de escolher se as temperaturas são indicadas em graus Celsius ou Fahrenheit, muitas vezes as pessoas não são induzidas a alterar essa opção. Portanto, faz sentido colocar a opção de escala de temperatura na parte de trás da tela do tempo, onde é facilmente disponível, mas não é invasiva.

 

Marcar (Brand) Apropriadamente

Incorporar as cores de uma marca (branding) ou imagens de uma forma refinada e discreta. Branding é mais eficaz quando é sutil e discreto. As pessoas usam o aplicativo para fazer coisas ou para se divertir, eles não querem se sentir como se estivessem sendo forçados a assistir a um anúncio. Para uma melhor experiência do usuário, você quer silenciosamente lembrar os usuários de sua identidade (brand).

Evite consumir o espaço que os usuários tem do conteúdo. Por exemplo, mostrar uma barra, que persistentemente segue a parte superior da tela e que não faz nada além de apenas exibir a marca (brand), isso significa que há menos espaço para o conteúdo. Considere outras formas, menos invasivas para mostrar a marca (brand), como sutilmente personaliza-la no fundo de uma tela.

A exceção a essas diretrizes está o ícone do aplicativo, que deve ser totalmente focado em sua marca. Como os usuários veem o seu ícone do aplicativo com freqüência, é importante gastar um tempo ao equilíbrio/apelo visual com o reconhecimento da marca.

Continua em Guideline iOS – Experiência do Usuário 3

 

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