Técnico

Nomeando funcionalidades

Para mim já virou prática: Sempre que me vejo usando um termo para explicar outro termo eu me pergunto: oras, não deveria ser este o nome da funcionalidade?

Beck: Então você clica neste botão para criar um Acesso Rápido na Home.
Usuário: O que é Acesso Rápido?
Beck: É uma espécie de um atalho.

Então propus para o time: Vamos chamar a funcionalidade Acesso Rápido de Atalho.

Beck: Agora na administração tem a funcionalidade de Arquivos Removidos.
Usuário: Para quê serve isso?
Beck: É como se fosse uma lixeira.

Então propus para o time: Vamos chamar a funcionalidade Arquivos Removidos de Lixeira.

– Agora clica no botão Logout para sair – Eu disse para o usuário ao telefone.

Então propus para o time: Vamos chamar a funcionalidade Logout de Sair.

Depois que fizemos as mudanças nunca mais precisamos explicar o que fazia cada coisa.

Nomear os termos numa Interface de Usuário é mais importante do que indica o escasso debate sobre o tema. Esta é uma dica simples mas que realmente pode ajudar:

Autor(a)

Beck Novaes

Comentários (2)

  1. Rafael Cavazin
    25 de março de 2013

    Muito legal Beck !, realmente uma das coisas mais complicadas que eu acho, não só na parte de UX, é dar nomes as coisas. Principalmente dentro do próprio software. Nomes de módulos, nomes de métodos, nomes de procedimentos. O método por exemplo deveria ser um comando quase que atômico. Tipo : getDate() …. se você colocar alguma condição mais complexa dentro desse método já tiraria a “beleza” intrínseca do próprio nome do método (simplesmente pegar a data ) …. não seria o mesmo com UX como vc acabou de descrever ? 🙂

  2. Beck Novaes
    25 de março de 2013

    Concordo com você Rafael.

    De fato, um dos Refactorings mais conhecidos existe justamente por isso: o rename. Uma dica interessante neste caso é usar o rename para eliminar comentários desnecessários. Ou seja, se perceber que o comentário explicar o método com outros nomes, talvez este deva ser o nome do método e o comentário é desnecessário. O código se torna a própria documentação neste caso.

    []’s
    Beck

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